Sala Experimental - 01

*Hall do Centro de Convenções da UFPe*

data:       sextas feiras
                fev/março 2009
hora:      18 horas

Opheliå

Opheliå é uma peça sobre a beleza e fragilidade da juventude.

Shakespeare escreveu duas belas peças sobre jovens: Romeu e Julieta & Hamlet.

Jovens no meio do caos político.

A inglaterra não era exatamente um caos, mas certamente não era nada fácil ser jovem nos tempos de Elisabeth.
Em Elsinore também não.

Shakespeare nunca disse que Opheliå era uma doidinha.
"Her clothes spread wide... Till that her garments, heavy with their drink, pull'd the poor wretch from her melodious lay to muddy death."
Fez dela apenas uma jovenzinha, futura Rainha e certamente votada ao extermínio pelo novo rei.
Dois jovens no meio do caos político.
A juventude é sempre esse estado de coragem para enfrentar sua fragilidade.

Opheliå é o lado mais belo da vida.

Hamlet não teve essa sorte, é ferido, torna-se mau, torna-se adulto cedo.
Preferimos Opheliå para conversarmos com jovens, sobre jovens.
E política.


Mantivemos sua morte em cena.
"Existe a providência divina até mesmo na queda de um pardal.
Se não for agora, será depois, se não for depois será agora, e, se não for agora, então será depois. Estar pronto é tudo. Se o homem não sabe o que ele deixa ao partir, que diferença faz o instante em que ele parte."
Quando Opheliå leva esse pardal para o filósofo e músico Coveiro, inicia- se a nossa peça e o seu fim. "O resto é silêncio."


Texto: Paulo Michelotto, W. Shakespeare e Pollyanna Monteiro.

Opheliå:                          Pollyanna de Sá Monteiro.
Design de cena, de som, de luz, do figurino, das jóias e da shiminawa:
                                        Pollyanna de Sá Monteiro e Paulo Michelotto.

Duração:                          50'
Produção:                        d'Improvizzo Gang

 

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